Lição
7 - Davi é ungido Rei
Lições Bíblicas do 4º
trimestre de 2019 - CPAD | Classe: Adultos | Data da Aula:
17 de Novembro de 2019.
TEXTO ÁUREO
"Então, Samuel tomou o vaso do
azeite e ungiu-o no meio dos seus irmãos; e, desde aquele
dia em diante, o Espírito do SENHOR se apoderou de Davi.
Então, Samuel se levantou e se tornou a
Ramá.”
(1 Sm 16.13)
VERDADE PRÁTICA
O propósito da unção
é capacitar o obreiro para desempenhar a obra de Deus e, com
autoridade, vencer os gigantes.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Is 61.1 Ungido para a obra de Deus
Terça – 2 Co 1.21,22 O cristão tem a
unção do Espírito
Quarta – At 1.8 Ungido pelo Espírito para
testemunhar com ousadia
Quinta – 1 Jo 2.20,27 Ungido para o entendimento
Sexta – Is 55.8 A escolha de Deus segundo o seu conselho
Sábado – Mc 10.45 Sendo um bom servo para servir
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 Samuel 16.1-13
1 - Então, disse o SENHOR a Samuel: Até quando
terás dó de Saul, havendo-o eu rejeitado, para
que não reine sobre Israel? Enche o teu vaso de azeite e
vem; enviar-te-ei a Jessé, o belemita; porque dentre os seus
filhos me tenho provido de um rei.
2 - Porém disse Samuel: Como irei eu? Pois, ouvindo-o Saul,
me matará. Então, disse o SENHOR: Toma uma
bezerra das vacas em tuas mãos e dize: Vim para sacrificar
ao SENHOR.
3 - E convidarás Jessé ao sacrifício;
e eu te farei saber o que hás de fazer, e
ungir-me-ás a quem eu te disser.
4 - Fez, pois, Samuel o que dissera o SENHOR e veio a Belém.
Então, os anciãos da cidade saíram ao
encontro, tremendo, e disseram: De paz é a tua vinda?
5- E disse ele: É de paz; vim sacrificar ao SENHOR.
Santificai-vos e vinde comigo ao sacrifício. E santificou
ele a Jessé e os seus filhos e os convidou ao
sacrifício.
6- E sucedeu que, entrando eles, viu a Eliabe e disse: Certamente,
está perante o SENHOR o seu ungido.
7 - Porém o SENHOR disse a Samuel: Não atentes
para a sua aparência, nem para a altura da sua estatura,
porque o tenho rejeitado; porque o SENHOR não vê
como vê o homem. Pois o homem vê o que
está diante dos olhos, porém o SENHOR olha para o
coração.
8 - Então, chamou Jessé a Abinadabe e o fez
passar diante de Samuel, o qual disse: Nem a este tem escolhido o
SENHOR.
9 - Então, Jessé fez passar a Samá,
porém disse: Tampouco a este tem escolhido o SENHOR.
10 - Assim, fez passar Jessé os seus sete filhos diante de
Samuel; porém Samuel disse a Jessé: O SENHOR
não tem escolhido estes.
11- Disse mais Samuel a Jessé: Acabaram-se os jovens? E
disse: Ainda falta o menor, e eis que apascenta as ovelhas. Disse,
pois, Samuel a Jessé: Envia e manda-o chamar, porquanto
não nos assentaremos em roda da mesa até que ele
venha aqui.
12- Então, mandou em busca dele e o trouxe (e era ruivo, e
formoso de semblante, e de boa presença). E disse o SENHOR:
Levanta-te e unge-o, porque este mesmo é.
13 - Então, Samuel tomou o vaso do azeite e ungiu-o no meio
dos seus irmãos; e, desde aquele dia em diante, o
Espírito do SENHOR se apoderou de Davi. Então,
Samuel se levantou e se tornou a Ramá.
HINOS SUGERIDOS: 147, 224, 310 da Harpa
Cristã
OBJETIVO GERAL
Conscientizar que o propósito da unção
é capacitar o obreiro para desempenhar a obra de Deus.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o
professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o
objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos
subtópicos.
I - Apresentar a unção de Davi como rei;
II - Delinear a virtude de serviço do rei Davi;
III - Retratar Davi como um guerreiro.
• INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Os pentecostais ensinam que tudo o que fizermos para obra de Deus tem
de estar sob a direção do Espírito
Santo. Este nos capacita para fazermos qualquer obra no Reino de Deus.
Com esta perspectiva, a lição desta semana deve
ser conjugada com o entendimento bíblico de nossa
tradição. Procure sempre enfatizar aos alunos
que, para qualquer empreendimento no Reino de Deus, devemos
executá-lo sob a capacitação do
Espírito. À luz do livro de Atos dos
Apóstolos, o Batismo no Espírito Santo
é a capacitação divina para o
empreendimento da evangelização.
INTRODUÇÃO
O conceito de unção é do Antigo
Testamento; destinava-se a sacerdotes e reis, para que estes exercessem
com êxito suas funções e
ministérios (Êx 40.13-15;1 Sm 9.16); profetas
também eram ocasionalmente ungidos, segundo a
determinação divina (1 Rs 19.16). Nesta
lição, veremos que a temática da
unção de Davi é um clássico
bíblico, pois ela trata da capacitação
de servos de Deus para desempenhar em funções na
obra divina. A unção do rei Davi, por
intermédio de Samuel, é uma
declaração da escolha divina para cumprir seus
propósitos.
PONTO CENTRAL
A unção capacita o obreiro para desempenhar a
obra de Deus.
I – DAVI - O REI UNGIDO
1. Significado e propósito da
unção.
No hebraico, há duas palavras para
unção − suk e mashah. A palavra suk
aponta para a unção com o óleo sobre o
corpo ou a cabeça de um convidado (Dt 28.40; Rt 3.3). A
palavra grega que corresponde ao hebraico suk é aleipho (Lc
7.38,46), que pode referir-se ao ato de ungir os enfermos (Mc 6.13; Tg
5.14). Quanto à palavra mashah, a ideia é a de
cobrir ou untar. Dela deriva o substantivo mashiah (Messias). A palavra
grega chrio se relaciona com mashah, daí o nome
“Cristo”. No Antigo Testamento, a palavra
preferível para a prática da
unção religiosa é mashah:
unção de pedra (Gn 31.13); dos sacerdotes
(Êx 28.41; 29.7,36), dos reis (1 Sm 9.16), dos profetas (1 Rs
19.16) e de objetos diversos (Êx 30.26-28). Nesse sentido, o
ato da unção busca mostrar que a pessoa ou o
objeto ungido fora especialmente separado para o serviço de
Deus, tornando-se assim, intocável (1 Sm 24.6).
2. O simbolismo da unção.
Como um ato ordenado por Deus, a unção passou a
simbolizar o derramamento do Espírito do Senhor (1 Sm 10.9;
Is 61.1). O termo mashah do Antigo Testamento, que no Novo é
chrio, refere-se à unção do Messias
que viria (Sl 45.7; Dn 9.24). Assim, o Novo Testamento mostra que essa
unção estava sobre Jesus (Lc 4.18). Pedro fez
menção dessa unção sobre o
Filho de Deus (At 10.38); e Paulo descreveu essa mesma
unção sobre os cristãos (2 Co
1.21,22). A unção no Antigo Testamento
destinava-se à separação de
alguém está relacionada a Cristo, como Filho de
Deus e Salvador do Mundo, e aos cristãos, no sentido de
dotar-nos de poder para testemunhar as verdades do Evangelho (At 1.8; 1
Jo 2.20,27). A verdadeira unção é
ordeira, decente e tem como alvo a glória divina e a
expansão do Reino de Deus.
3. A unção sobre Davi.
Alguns detalhes importantes cercam 1 Samuel 16.1-13 por
ocasião da unção de Davi por Samuel. O
autor sagrado destaca o sentimento humano de Samuel, o qual gostava
muito de Saul, mas o profeta estava no querer de Deus. Devido a seus
pecados, Saul não poderia continuar como rei.
Então Deus busca na casa de Jessé, o belemita,
neto de Boaz e Rute, um de seus filhos para reinar (Rt 4.17).
Conhecendo bem Saul, Samuel tinha consciência de que a
missão de ungir um novo rei seria difícil. Por
isso, ele foi orientado por Deus a fazer um banquete e um
sacrifício naquela região. Como representante de
Deus, muitos o temeram, mas Samuel relatou que sua ida era de paz. Os
filhos de Jessé passaram diante do profeta, mas nenhum deles
foi escolhido, embora Samuel se impressionasse com a postura e
aparência dos jovens. Entretanto, um estava ausente, cuidando
dos haveres da família. Davi foi ungido em meio aos seus
irmãos e, a partir daí, o Espírito do
Senhor se apoderou de Davi, concedendo-lhe sabedoria, poder,
orientação, para que pudesse cumprir os
propósitos divinos.
SÍNTESE DO TÓPICO I
O ato da unção busca mostrar que a pessoa ou o
objeto ungido fora especialmente separado para o serviço de
Deus.
SUBSÍDIO DIDÁTICO -
PEDAGÓGICO
Inicie o tópico com a seguinte pergunta: O que é
unção? Ouça atenciosamente cada
resposta. Em seguida, explane sobre o assunto de acordo com o primeiro
tópico. Ao final do tópico, resuma o
conteúdo a fim de que alguma dúvida identificada
nas respostas do aluno seja superada.
II - DAVI - O REI QUE ERA SERVO
1. O ungido servindo.
A unção de Deus não tira a nossa
atitude de servos. Davi, sendo ungido, não abandonou sua
posição de servo e fez isso até que
chegasse o momento de assumir o trono. Sua atitude de servo foi
estratégica, para que Deus o colocasse na corte de Saul,
local de onde os planos divinos seriam executados. No relato do
encontro de Davi com Saul, deve-se entender que tais acontecimentos
não se seguem em ordem cronológica. Todavia, o
mais importante é vislumbrar a promessa divina em curso,
pois Davi crescia enquanto Saul decrescia.
2. O Espírito do Senhor se retira de Saul.
O Espírito de Deus se afastou de Saul. Este, por sua vez,
passou a ser assombrado por um espírito mau que ali estava
por expressa permissão do Senhor. Para acalmar essa profunda
melancolia na alma, o servo Davi foi convidado e levado à
corte pela graça de Deus e por suas virtudes: tinha boa
aparência, talento, capacidade de aprender e compreender as
coisas; era bom guerreiro e o Senhor era com Ele (1 Sm 16.18).
3. Deus levanta autoridades.
Davi esteve muito tempo com Saul, mas em momento algum relatou a
unção de Samuel sobre sua vida; ou tentou
aproveitar-se da vulnerabilidade do rei para matá-lo e
assumir o reinado; antes, participou de lutas em seu favor.
Só no momento certo é que foi aclamado rei.
É Deus que levanta e dá a autoridade. Deus pode
levar crentes a grandes postos. Entretanto, é preciso
aprender a servir, ter atitude de servo, pois foi esse o exemplo que
Jesus nos deixou: servir a todos (Mc 10.45; Fp 2.7).
SÍNTESE DO TÓPICO II
Davi não abandonou sua posição de
servo e fez isso até que chegasse o momento de assumir o
trono.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Neste tópico é importante aplicar a perspectiva
do serviço cristão no mundo atual. Para isso,
considere o seguinte trecho teológico: “Diakonia
(‘serviço’,
‘ministério’). São os
esforços no serviço a Cristo que continuam o
ministério encarnacional que Ele realizou e que nos ajuda a
realizar. O caráter desse ministério é
servir; não imita o padrão da autoridade ou do
propósito que este mundo impõe. A
essência do ministério tem sido exemplificada por
Cristo de uma vez para sempre (Mc 10.45) e, como
consequência, servimos a Cristo por meio de servir
à criação que está debaixo
do seu senhorio. A dimensão de serviço no
ministério leva-nos, além de divulgar as
boas-novas com denodo e coragem, a participar do desejo de Deus que
é alcançar de modo prático os
marginalizados da sociedade. As pessoas que não
têm ninguém para pleitear a sua causa, e que se
encontram desconsideradas e abandonadas, também foram
criadas à imagem de Deus” (HORTON, Stanley (Ed.).
Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de
Janeiro: CPAD, 1996, p.604).
III - DAVI - O REI QUE ERA GUERREIRO
1. O gigante Golias.
Depois de ungido, Davi tem diante de si um grande desafio, o qual foi
temido por todo Israel: lutar contra Golias. Tendo este aproximadamente
três metros de altura, era um sobrevivente da raça
dos gigantes anaquins, um remanescente que se refugiou em Gaza, Asdode,
na ocasião da execução feita por
Josué, das montanhas de Judá (Js 11.21,22). Esse
gigante tinha uma couraça feita de metal em escama que lhe
guardava todo o corpo; todas as armas de defesa desse guerreiro eram de
bronze e as de ataque, de ferro. O desafio de Golias era que fosse
separado apenas um homem para decidir o conflito − esse tipo
de luta era comum. O silêncio de Saul e a apatia do povo eram
resultado do afastamento do Espírito Santo de Deus.
2. Davi, ungido e cheio de fé.
Davi continuava sua missão de servo: ele não
ficava permanentemente na casa de Saul, mas sempre voltava para a casa
de seu pai, ficando a cuidar das ovelhas. Davi era jovem e
não estava pronto para a guerra − isso aos olhos
dos homens. Mas Deus usou essa impossibilidade, para fazer a
apresentação do futuro rei de Israel, o seu
escolhido. O pai de Davi envia-o ao acampamento para dar
provisão aos seus irmãos e, ali, ele viu a
afronta do gigante, que já vinha desafiando o povo de Deus
há 40 dias. Mesmo com sua proposta, Saul não
encontrou alguém que estivesse pronto a
enfrentá-lo. Davi perguntou para alguém o que
seria dado àquele que matasse o filisteu e tirasse a afronta
de sobre Israel, o qual relatou os prêmios: grandes riquezas,
a filha do rei como esposa e isenção de impostos
(1 Sm 17.25-27). Quando chamado por Saul, Davi contou suas
experiências em lutar contra o urso e o leão, para
proteger o rebanho de seu pai, e da mesma forma ele protegeria o
rebanho do Deus vivo das ameaças de Golias. Quem
é ungido e confia no poder Deus não teme o
inimigo, por mais feroz que este se apresente, antes, entra na batalha
confiante, sabendo que podemos vencer (2 Co 1.10; 2 Tm 4.17,18).
3. As armas do garoto.
Davi atribui a vitória que obteve sobre o urso e o
leão não à sua habilidade, mas a Deus.
Sendo assim, sua base para lutar contra Golias é a
fé em Deus. Saul tentou preparar humanamente Davi para a
guerra, pondo nele as suas armas, sem sucesso. O garoto as deixou de
lado, e tomou seu cajado, sua funda e cinco pedras. O cajado era usado
para ajudar na caminhada e enxotar os cães ferozes; a funda
era usada por pastores e, para quem soubesse fazer bom uso, ela se
tornava uma arma perigosa, como no caso dos benjaminitas (Jz 20.16).
Davi lançou a pedra com sua funda, acertando o gigante, que
caiu atordoado. Prontamente Davi toma dele a espada e lhe corta a
cabeça. O garoto venceu essa batalha porque confiou em Deus
e dependeu exclusivamente da armadura divina, e não das
armas de Saul, que são uma referência aos recursos
apenas humanos. O cristão que deseja ser vitorioso contra as
forças de Satanás precisa se revestir da armadura
de Deus (Ef 6.13-17).
4. O contraste entre Davi e Golias.
Humanamente, era impossível Davi vencer Golias, visto que
este era um gigante, e Davi, um jovem comum; mas todo o diferencial
estava na unção que Davi recebera e a
fé que tinha em Deus. Paulo disse que o cristão
anda por fé, não por vista (2 Co 5.7). Enquanto
todos temem o desafio do gigante, Davi responde com
segurança por confiar no Senhor. Ele não entraria
nesse combate com os ideais de Golias, que buscava manter sua fama de
grande guerreiro, um campeão de batalhas; pelo
contrário, todas as vezes que era necessário
lutar, Davi procurava saber a orientação do
Senhor, pois ele não guerreava suas guerras, mas sim as de
Deus (1 Sm 22.10; 23.2,4.10; 30.8; 2Sm 2.1), pois seu
propósito era exaltar o nome do Altíssimo. Nossas
batalhas não devem ser pela busca de nossa
glória, honra ou destaque pessoal, mas pela
glória de Deus (Rm 11.36).
SÍNTESE DO TÓPICO III
Davi derrotou o gigante Golias sob a unção de
Deus.
SUBSÍDIO
BÍBLICO-TEOLÓGICO
Aqui, vale a pena fazer uma comparação entre Davi
e Golias, conforme este trecho: “Um homem de estatura
gigantesca, Golias, de Gate (4), apresentou-se como o
campeão dos filisteus, e desafiou um oponente do
exército de Israel – uma prática comum
nas antigas táticas de guerra. Ele tinha mais de dois metros
e oitenta centímetros de altura, usava uma armadura que
pesava cerca de sessenta e oito quilos, e a haste de sua
lança era como um eixo de tecelão, cuja ponta
pesava cerca de nove quilos. O côvado era a
distância desde a ponta do cotovelo até a
extremidade do dedo médio, cerca de quarenta e cinco
centímetros. O palmo era a distância entre a ponta
do mindinho até a ponta do polegar, quando os dedos
estão esticados, e mede em torno de quinze a vinte
centímetros. Grevas (6), perneiras. Escudo, ou seja, dardo.
Ouvindo, então, Saul e todo o Israel... espantaram-se e
temeram muito (11). Os israelitas sabiam que Saul, o homem mais alto e
mais forte do exército, deveria ser campeão de
Israel. E Davi era filho de um homem, efrateu, de Belém de
Judá (12) – como os livros históricos
do Antigo Testamento registram, em alguns casos, compilados a partir de
documentos mais antigos (por exemplo, 10.25; 1 Rs 11.41; 14.19; 15.7;
etc.), existe a ocasional repetição de
informações dadas anteriormente. Jessé
era um homem idoso nessa época. Os seus três
filhos mais velhos estavam no exército com Saul. Davi,
porém, ia e voltava de Saul, para apascentar as ovelhas de
seu pai (15) – uma referência à
aparição anterior de Davi na corte de Saul em
Gibeá (cf. 16.19-23)” (Comentário
Bíblico Beacon: 2 Josué a Ester. Rio de Janeiro:
CPAD, 2005, p.209).
CONCLUSÃO
Deus procura homens e
mulheres para entregar-lhes grandes responsabilidades. Ele
não conta somente com a posição
física, social, intelectual de alguém, mas para
sua condição espiritual, por isso Ele olha o
coração do ser humano, e não somente o
exterior. Foi dentre os filhos de Jessé que Deus serviu-se
de um servo, segundo o seu coração (1 Sm 13.14).
Deus unge e separa pessoas humildes para sua obra, que estejam prontas
para viver pela fé e que não temam enfrentar o
inimigo.
PARA REFLETIR
A respeito de
“Davi é ungido Rei”, responda:
1 • O que o ato da
unção passou a simbolizar?
Como um ato ordenado por Deus, a unção passou a
simbolizar o derramamento do Espírito do Senhor (1 Sm 10.9;
Is 61.1).
2 • Qual
a diferença entre a unção do Antigo e
do Novo Testamento?
No geral, entendemos a unção no Antigo Testamento
como separação de alguém para algum
ofício. No Novo Testamento ela está relacionada a
Cristo e aos cristãos, no sentido de dotar o
cristão de poder para testemunhar as verdades do Evangelho
(At 1.8; 1 Jo 2.20,27).
3 • O
que Davi não abandonou?
Davi, sendo ungido, não abandonou sua
posição de servo e fez isso até que
chegasse o momento de assumir o trono.
4 • Qual
foi o grande desafio de Davi?
Após ungido, Davi tem diante de si um grande desafio, o qual
foi temido por todo Israel: lutar contra Golias.
5 • Com
que Davi matou o gigante?
Davi lançou a pedra com sua funda, acertando o gigante, o
qual caiu atordoado com a espada.
O desvio de Israel teve origem em sua desobediência a Deus.
fonte:CPAD
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