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BARNABÉ - QUANDO A GRAÇA DE DEUS FAZ A DIFERENÇA


Lição 13 – BARNABÉ - QUANDO A GRAÇA DE DEUS FAZ A DIFERENÇA

Lições Bíblicas do 4º trimestre de 2020 - CPAD - Classe de Jovens - Data da Aula: 27 de Dezembro de 2020.

TEXTO DO DIA
“Porque era homem de bem e cheio do Espírito Santo e de fé. E muita gente se uniu ao Senhor.” (AT 11.24)

SÍNTESE
Barnabé é o exemplo vivo de como Deus usa pessoas cheias do Espírito para fazer a diferença.

AGENDA DE LEITURA

SEGUNDA – At 4.36 Barnabé, cognominado de Filho da Consolação
TERÇA – At 4.36,37 Barnabé, um homem solidário
QUARTA – At 9.26,27 Barnabé, um homem compreensivo
QUINTA – At 11.23 Barnabé tinha o dom da exortação
SEXTA – At 11.24 Barnabé, um homem cheio de fé e do Espírito Santo
SÁBADO – At 13.2,3 Barnabé, um missionário

OBJETIVOS

I- MOSTRAR que Barnabé era um homem de Deus;
II- SABER que Barnabé foi um homem usado por Deus;
III- CONSCIENTIZAR de que Barnabé foi um homem usado por Deus.

Texto bíblico

Atos 11.22-26

22- E chegou a fama destas coisas aos ouvidos da igreja que estava em Jerusalém; e enviaram Barnabé até Antioquia.
23- O qual, quando chegou e viu a graça de Deus, se alegrou e exortou a todos a que, com firmeza de coração, permanecessem no Senhor.
24- Porque era homem de bem e cheio do Espírito Santo e de fé. E muita gente se uniu ao Senhor.
25- E partiu Barnabé para Tarso, a buscar Saulo; e, achando-o, o conduziu para Antioquia.
26- E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja e ensinaram muita gente. Em Antioquia, foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos.

INTRODUÇÃO

Ao longo deste trimestre, estudamos a respeito de pessoas que fizeram a diferença, de forma positiva ou não. Neste domingo, vamos encerrar com Barnabé. A Bíblia o apresenta como um homem de Deus, cheio de fé, compassivo, e que dava oportunidades para outras pessoas servirem a Deus com seus talentos. Seu ministério envolvia a receptividade, a fé e a certeza de que pessoas precisavam ser orientadas e receber oportunidades para manifestarem a graça de Deus em suas vidas.

I – BARNABÉ, UM HOMEM DE DEUS

1. Um Levita (At 4.36). Barnabé era da tribo de Levi.
Inicialmente, Levi é registrado como tendo um comportamento bem violento, por ocasião das mortes que promoveu com Simeão, vingando a virgindade de Diná. Jacó chegou a dizer: “Maldito seja o seu furor, pois era forte, e a sua ira, pois era dura; eu os dividirei em Jacó e os espalharei em Israel” (Gn 49.7). Posteriormente, Moisés, ao abençoar as tribos, diz sobre a de Levi, dado à sua dedicação para com as coisas de Deus: “Abençoa o seu poder, ó SENHOR, e a obra das suas mãos te agrade […]” (Dt 33.11).

2. Um homem generoso (At 4.37).
Logo após mencionar Barnabé, Lucas diz que o levita, tendo uma propriedade, desfez-se dela, e trouxe o valor integral para os apóstolos, como uma oferta. O dinheiro não era para eles, e sim para a obra de Deus. Essa atitude de Barnabé não foi a primeira. Pessoas que tinham bens e propriedades repartiam com aqueles que precisavam.
Ocorre que Lucas menciona Barnabé e a seguir, para diferençar uma atitude genuína de generosidade, menciona Ananias e Safira, o casal que vendeu uma propriedade e trouxe uma parte da venda, alegando ser aquele valor o integral da negociação, para se fazerem passar por pessoas generosas. Foi uma atitude desnecessária, e Deus julgou aquela mentira de forma séria, trazendo temor à igreja. Mesmo na hora de contribuir financeiramente com a obra, que para algumas pessoas é visto como um ato mais racional, Deus não admite impureza de coração.
Barnabé não fez aquela oferta para se destacar diante dos irmãos. Ele o fez de forma consciente e generosa, com um coração despreendido.

3. Um homem que confiava no poder divino da transformação (At 9.27).
Uma das características de Barnabé era o fato de que ele acreditava na possibilidade de transformação de uma pessoa. Saulo, tendo se encontrado com Jesus, se tornou um defensor da mensagem de que Ele era o Messias. Tal mensagem não agradava aos judeus em Jerusalém, e Saulo logo ficou malvisto no círculo judaico. Ele pregava a Cristo, mas como perseguira a Igreja, não era bem-visto também no círculo dos seguidores de Jesus. Ele estava em uma situação muito desconfortável, até que Barnabé, “tomando-o consigo, o trouxe aos apóstolos e lhes contou como no caminho ele vira o Senhor, e este lhe falara” (At 9.27).
Foi preciso fé por parte de Barnabé, para trazer Saulo ao convívio dos apóstolos, mas também a certeza de que Deus havia feito uma obra no coração do perseguidor. A oportunidade que Barnabé deu a Saulo foi surpreendente, e a igreja precisa de pessoas como ele, que com coragem tragam ao convívio dos santos aqueles que foram alcançados por Jesus.

II – BARNABÉ, UM HOMEM USADO POR DEUS

1. Viu a graça de Deus. É inegável que Barnabé se destaca por ser um homem misericordioso, generoso e acolhedor.
A Igreja em Antioquia havia nascido e crescido em um tempo de perseguição. Os dispersos anunciavam o evangelho “somente aos judeus” (At 11.19), mas pessoas de Chipre e de Cirene, entrando em Antioquia, “falaram aos gregos, anunciando o Senhor Jesus” (At 11.20). Como os hebreus ainda estavam tentando entender a conversão de Cornélio e o seu batismo, não falavam com os gentios sobre a salvação. Mas Deus usou pessoas para falarem aos gregos, esses aceitaram a Jesus, e ambos os grupos, judeus e gentios, passaram a congregar juntos em Antioquia.
A primeira igreja mista da história, fora das terras de Israel, com pessoas que professavam o nome de Jesus. Além disso, era uma igreja em franco crescimento, pois “a mão do Senhor era com eles” (At 11.21). Uma igreja desse tipo precisava de supervisão, e Barnabé foi mandado para lá. Ao chegar, ele não viu as diferenças culturais, ou os problemas advindos da congregação de povos diferentes. Ele viu a graça de Deus naquele lugar. Não eram perfeitos, mas estavam com seus corações transbordando no Senhor. Quem pode negar que onde a mão de Deus está operando a olhos vistos, a graça dEle também não pode ser vista? A graça de Deus nos obriga a agir, e a interagir também.

2. Homem cheio do Espírito Santo e de fé.
Como Barnabé, levita, ligado à tradição judaica de culto, poderia ver algo bom numa igreja mista? A questão é: O que vemos no outro pode refletir o que está dentro de nós mesmos. Lucas descreve Barnabé como “homem de bem, cheio do Espírito Santo e de fé” (At 11.24). Barnabé enxergou a graça de Deus naquele lugar porque ele mesmo era um homem de Deus. “[…] Se os teus olhos forem bons, todo teu corpo terá luz” (Mt 6.22).
Ser cheio do Espírito Santo implica ver o que Deus está fazendo por sua graça. Pensamos muitas vezes na graça para a salvação, mas ela também é manifesta em nossas relações pessoais e no culto que celebramos a Deus. A graça une pessoas que pensam de forma diferente a fim de que alcancem a unidade em Cristo, e Barnabé viu essa manifestação da graça de Deus naquela igreja.
Barnabé também era um homem de fé. Ele cria no poder de Deus para a salvação das pessoas, e acreditava nas pessoas também. Quando os crentes de Jerusalém ficaram receosos com Paulo, obviamente pelo seu passado, Barnabé creu que Deus havia transformado o perseguidor. Ele não apenas creu, mas agiu, trazendo Paulo ao convívio dos santos. Quem tem fé, tem de agir também. Fé sem obras é morta.

3. Foi buscar Paulo (At 11.25).
Ainda no contexto da igreja em Antioquia, Barnabé vai buscar Saulo. O benjamita estava em Tarso, sua cidade Natal. Após se converter e ser trazido à comunhão por Barnabé, Saulo disputava com judeus e gregos, e logo procuraram matá-lo. Os irmãos de Jerusalém viajaram com ele para Cesareia, onde havia um porto, e o mandaram de volta para sua cidade natal. Nada mais é mencionado sobre ele, nem por quanto tempo durou esse afastamento, até que Lucas menciona que Barnabé foi a Tarso procurar Saulo, e o trouxe para que juntos servissem ao Senhor na nova igreja. O trabalho conjunto desses dois homens em Antioquia foi bem-sucedido, a ponto de nessa localidade, aqueles que seguiam a Jesus serem chamados pela primeira vez de “cristãos” (At 11.26).

III – UM HOMEM USADO POR DEUS

1. Obedecendo ao Espírito (At 13.1-3).
As menções a Barnabé no livro de Atos mostram que, além de ser um homem misericordioso, e que conseguiu enxergar a graça de Deus num ambiente diferente, era também um homem obediente ao Espírito. A igreja de Antioquia tinha “profetas e doutores”, ou seja, era um ambiente de revelação divina e de ensino. A profecia depende da revelação de Deus, e o ensino, da compreensão dos mecanismos relacionados aos estudos e à didática. Era uma igreja cujos ministérios não disputavam entre si, mas cooperavam para a edificação da comunidade. Era uma igreja que também tinha por disciplinas o serviço e o jejum (At 13.2).
O jejum, visto por alguns pregadores como algo antiquado e restrito à lei de Moisés, era praticado na Igreja em Antioquia, uma igreja composta de judeus e gentios. E Lucas faz uma dupla menção ao serviço e ao jejum numa clara demonstração de que atitudes espirituais como o serviço e o jejum trazem orientações do Eterno à congregação. Deus tinha uma obra a fazer por meio de Barnabé e Saulo, e essa informação veio àqueles irmãos. Foi nesse ambiente que o Espírito de Deus disse para que separassem os dois apóstolos para uma obra específica.

2. Milagres e debates.
Atos 13 e 14 mostram que, “enviados pelo Espírito Santo” (At 13.4), os irmãos Barnabé e Saulo, acompanhados do cooperador Marcos, foram a Salamina, onde Elimas, um encantador, ficou cego, como juízo divino por atrapalhar a pregação dos homens de Deus. Na Pisídia, os gentios “alegraram-se e glorificavam a Deus, e creram” (At 13.48).
Em Listra, Eneias, um homem coxo desde o nascimento, teve fé e foi curado. Em cada uma dessas situações, Barnabé foi guiado pelo Espírito Santo. Por ocasião da cura de Eneias, foi comparado ao deus Jupiter, e rejeitou ser adorado. Ele também escolheu, com Paulo, anciãos para ficarem nas igrejas por onde passaram, e trouxe, para a igreja que os enviou, relatos sobre como Deus havia aberto a porta do Evangelho aos gentios (At 14.17). Paulo não trabalhou sozinho. Barnabé participou de todos os eventos da primeira viagem missionária.

3. Uma separação não programada (At 15.36-39).
A Palavra de Deus registra que antes de Paulo e Barnabé iniciarem a Segunda Viagem Missionária, houve entre eles um desentendimento tal que acabaram se separando, por terem diferentes opiniões acerca do jovem João Marcos, que na primeira viagem missionária, abandonou o grupo. Barnabé queria levar Marcos na segunda viagem, mas Paulo não.
É preciso notar que essa separação entre os dois obreiros não atrapalhou a obra de Deus. Enquanto Paulo foi para a Síria e Cilícia, Barnabé e João Marcos foram para Chipre. A obra de Deus não se dividiu; ela se duplicou por meio dessa separação. Notemos que Barnabé foi usado por Deus para fortalecer o obreiro Marcos. Da mesma forma que trouxe Paulo à comunhão da Igreja em Jerusalém, deu suporte ao processo de restauração de João Marcos. O moço já tinha conhecimento da Palavra. Sua casa era um ambiente onde a igreja se reunia para orar. Ele se interessou por atender ao chamado de Deus, e se arriscou na primeira viagem missionária.
Não se sabe ao certo o motivo de ele ter abandonado a viagem antes de ela ter terminado. Talvez ele não estivesse preparado para o que veria, ou para os rigores de uma empreitada como aquela. Mas com o trabalho e o apoio de Barnabé, e com ajuda do apóstolo Pedro, que de acordo com a tradição da igreja, também recebeu Marcos, o jovem intensificou sua vocação e se tornou autor do primeiro Evangelho escrito, que leva o seu nome.

SUBSÍDIO

“Podemos apenas imaginar o que teria acontecido a Paulo, sem Barnabé, Foi Barnabé que encorajou Marcos a ir, com ele e Paulo, a Antioquia. Marcos o acompanhou, em sua primeira viagem missionária, mas durante a viagem decidiu voltar para casa. Posteriormente, Barnabé quis convidar Marcos para acompanhá-los em outra viagem, mas Paulo não concordou. O resultado foi que eles se separaram: Barnabé seguiu com Silas. Na verdade, isso acabou duplicando o esforço missionário.
O incentivo paciente de Barnabé foi um grande impulso para a eficácia do ministério de Marcos. Posteriormente, Paulo e Marcos se reuniram em esforços missionários. Como mostra a vida de Barnabé, frequentemente nos vemos diante das situações em que há alguém que precisa de incentivo. Mas nossa tendência é, em vez de incentivar, criticar. Às vezes, pode ser importante mostrar as deficiências de alguém, mas antes que tenhamos o direito de fazer isso, precisamos edificar a confiança dessa pessoa, através do encorajamento. Você aproveitará, hoje, a oportunidade para encorajar as pessoas que entrarem em contato com você?” (Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p. 1464).

CONCLUSÃO

Barnabé nos traz o exemplo de um homem dedicado a Deus, à sua obra e ao próximo. Sem sua atuação, Paulo não seria trazido à comunhão dos santos, e não teríamos o Evangelho de Marcos como referência para os demais escritos nesse gênero literário. Homem de Deus, deixou sua história marcada como um desbravador do Evangelho, homem de fé e que vivenciou a graça de Deus numa igreja diferente dos padrões da época.

HORA DA REVISÃO

1. Barnabé era descendente de qual tribo?
R- Barnabé era descendente da tribo de Levi.

2. Cite 3 qualidades de Barnabé.
R- Generoso, confiava no poder divino da transformação, cheio do Espírito Santo.

3. Segundo a lição, o que significa ser cheio do Espírito Santo?
R- Ser cheio do Espírito Santo implica ver o que Deus está fazendo por sua graça.

4. Qual a orientação do Espírito Santo a Igreja de Antioquia segundo Atos 13.2?
R- “Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra que os tenho chamado.”

5. Qual o personagem bíblico estudado no trimestre que você mais gostou? Por quê?
R- Resposta pessoal.

Fonte:CPAD
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